sexta-feira, 23 de novembro de 2012

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Os dias vão passando... uns mais devagar e outros com uma velocidade tremenda como um ferrari na pista de corrida (os fins de semana estão aqui, como é óbvio). É estranho como nos arrependemos daquelas coisas que nunca pensamos vir a arrependermos. Fazemos mudanças que pensamos que sejam melhores para nós mas enganamo-nos. São melhores para toda a gente menos...para nós. Toda a gente fica feliz por conseguirmos chegar onde nós desejávamos mas nós não. Ela não. Tenta agradar a toda a gente mas... e a ela? Quem é que a consegue agradar? Adianta de muito fazermos as pessoas à nossa volta felizes se nós não estamos? Adianta mudar-mos de lugar para agradar aos outros? Adianta lutarmos por aquilo que queremos se depois não somos felizes?
É...hoje é só mais um dia daqueles... aqueles aos quais ela já está habituada e que tem sido rotina.
O maior erro que ela cometeu foi ter mudado de lugar, foi ter mudado de universidade. Ela não é feliz, mas os outros estão felizes mas, ela não. Mas, o mais engraçado é que todos sabem que ela não é feliz mas agem como se ela fosse a pessoa mais feliz do mundo.

Fim.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

PDC'12


A partir de amanhã estou aqui - Paredes de Coura <3 br="br">

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Eles*

Ela podia dizer muitas coisas sobre ele. Podia dizer como ele é especial e como se tornou a pessoa mais importante da vida dela. Ela podia dizer que ele faz parte dela, que ele lhe pertence. Ela podia dizer tudo porque tudo o que dissesse era verdade.
Mas ele não é um qualquer, ele é a vida dela. O porto seguro, quem mais a apoia em todas as suas decisões importantes, o que está lá quando é magoada por pessoas que nunca pensou que a magoassem. E ela, ela está sempre lá para ele como ele está para ela.
Eles têm as suas diferenças saudáveis e muito, muito em comum. Ele ama ir comer um cheeseburguer ou outra coisa qualquer no mc'donalds, já ela odeia. Ele não gosta de camisas, ela sim. Ele não gosta que ela se maquilhe. Mas ela, de vez enquando, gosta de base, rimel, batôn vermelho, lápis e tudo o mais. ''És perfeita como és, a mulher mais linda do mundo, não precisas de maquilhagem para mostrares a tua beleza e tu sabes disso'' diz-lhe ele beijando-a logo de seguida. E ela ri-se. Ela gosta do jeito descontraído dele mas não gosta que ele esteja muito tempo calado. Já ele diz que ela é uma ''autêntica tagarela''.
Ela gosta quando estão mil mulheres no rio mas ele só tem olhos para ela e brinca com ela dizendo com o sorriso mais maroto que tem ''coitadas, estão cheias de celulite'' e ela ri-se ás gargalhadas, sabendo que ele está a ser sincero porque os olhos dele mostram isso. Ama ver os olhos deles brilhar quando ela chega mas amo-o ainda mais pela simplicidade dele, pela simplicidade que ele tem em amá-la. Ele gosta de dormir com duas almofadas e ela também. Gostam de dormir agarradinhos um ao outro e estão sempre ansiosos para que isso aconteça. Gostam de passear de mãos dadas, de se besuntarem um ao outro com o caramelo dos gelados do mac. Gostam de estar os dois sozinhos. Podem conversar durante horas fio que o tempo é sempre curto para eles. Gostam de fazer amor. Mas acima de tudo amam-se um ao outro e por isso nunca discutem e quando têm uma pequena zanga ela fica amuada enroscada num cantinho (mas sempre junto dele) e ele fuma um cigarro e ao fim acabam sempre por fazer as pazes porque o amor deles é mais forte que tudo.
Ele dava a vida dele por ela e ela morria por ele. Ambos eram capazes de levar um tiro para salvar a vida do outro. Ambos se amam da maneira mais simples e sincera possível. Ambos são felizes ao lado um do outro e ambos sabem que jamais poderão ficar um sem o outro.
Porque o amor deles é puro sem complicações.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Passado, Presente, Futuro

Sentada no banco do jardim pensa na vida. Na vida que teve. Na vida que tem. Na vida que terá. Há uns tempos atrás imaginava-se só. Sozinha. Com uma casa que por mais pequena que fosse ia faltar sempre alguma coisa. O Amor. Há uns tempos atrás era assim que ela se imaginava. Agora, só sabe agradecer pelo que lhe foi dado. Dado, não. Conquistado. Ela não acredita em coisas dadas. Acredita na conquista. Na batalha. Nas lágrimas de derrora. E de alegria. E, no futuro. Já não se imagina numa casa pequena onde há falta de algo. Imagina-se sim, numa casa, que por mais aconchegante que seja não há de faltar nada. Amor. Vai ser o ar que ela vai respirar todos os dias. O perfume que ela vai cheirar todas as noites. Amor. Ela não se imagina com muito dinheiro. Apenas... com o seu Amor e com uma casa, parecida com uma cabana.