terça-feira, 3 de maio de 2011

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Abriu o roupeiro. Olhou com atenção para a roupa que nele estava guardada. Escolheu um vestido. Vermelho escarlate. Liso. Acima dos joelhos. Decotado e sem costas. Vestiu-o. Olhou-se ao espelho e nele viu uma mulher sexy. Linda. Parecida com uma estrela de Hollywood. Olhou para o relógio. Ainda era cedo. Muito cedo. Retocou a maquilhagem. Um pouco mais de eye liner. Substituiu o batôn cor-de-rosa por um vermelho, também, escarlate. Estava linda. Olhou mais uma vez para o relógio. Faltava pouco. Muito pouco para ele chegar. Passado um minuto ouve tocar à campaínha. Fica nervosa. Muito nervosa. O coração começa a apertar no peito. Começa a sentir-se tonta. Era como se fosse a primeira vez que estaria com ele. Volta a olhar-se ao espelho. Recompõe-se. Dirige-se à porta. Abre-a. Lá está ele. De pé com um ramo de rosas vermehas na mão. Sorriem um para o outro. Ela convida-o a entrar. Abraçam-se. Ela fita-o mais uma vez. Como era lindo. Como ela o amava. Como ele a amava. Ele chega-se mais perto dela. Abraça-a. Beija-lhe a testa, a face. Faz com que os seus lábios encontrem os dela. Beijam-se apaixonadamente. Aperta-a contra si, como que se a impedisse de fugir. Beijam-se mais uma vez. Ela encaminha-o até ao quarto. Carinhosamente, ao mesmo tempo em que a beija no pescoço, desaperta-lhe o fecho do vestido. Ela, respondendo aos seus desejos, tira-lhe as roupas. Não dizem nada. Não falam. O amor que sentem um pelo outro basta. Entre beijos, carinhos e ternura unem-se. São perfeitos um para o outro. Como se de duas peças de um puzzle se tratassem. Eles são a metáfora perfeita do amor.

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