segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Um clique aqui, um clique acolá

Observar. Focar. Clicar. É o momento em que observamos um objecto, o momento em que queremos eternizar as coisas tal e qual como elas estão. A sensibilidade. O cuidado de manter o diafragma mais aberto ou mais fechado. O cuidado com o tempo de exposição. O parar da respiração no momento de fotografar para que a imagem fique nítida. Mil e uma coisas a ter em conta mas apenas um objectivo: eternizar momentos. A fotografia tem destas coisas. Uns amam e outros odeiam. Quer dizer, será que alguém odeia a fotografia. Atrevo-me a dizer que não. Todos, de uma maneira ou de outra, gostam de fotografar. Gostam de recordar momentos. Gostam de relembrar o passado que já passou. Além de momentos relembram pessoas que já foram levadas pelo fantasma da morte. Quem nunca tocou numa fotografia? Quem nunca passou os dedos pelo papel, já muitas vezes amarelecido pelo tempo, com as lágrimas a quererem escapar dos olhos? Digam o que disserem mas, a fotografia tem algo de mágico. Um clique aqui, um clique acolá. Mais luz aqui, menos luz acolá. Ora mais focado de um lado ora desfocado de outro.
O momento de pegar na máquina (muitas vezes cuidada como se fosse a nossa própria vida) é o momento em que saímos deste mundo de todos. Do mundo que todos conhecem e entramos no nosso próprio mundo. Abstraímo-nos de tudo que é de todos. Os nossos pensamentos são todos voltados para aquele momento. Para o momento do clique mágico. Podemos passar horas a fotografar e nunca gostar do resultado obtido. Podemos passar horas a fazer edições mas, nunca nos cansamos.
E hoje é o dia mundial desta arte: Fotografia.
1000 vezes F O T O G R A F I A.
Mais que uma paixão.
Observar. Focar. Clicar. Eternizar.

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